Nesse vídeo demonstro um pouco do meu trabalho para você me conhecer melhor tocando CROSSROADS, do lendário Robert Johnson. Música que já foi interpretada por muitos artistas por esse mundo afora.
E também para iniciar 2019 com muita alegria e determinação, porque muita coisa boa está vindo no canal e quero compartilhar com você. Então aproveite o som e vamos botar essa gaita pra tocar….
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Ah esse cara é dez!! E podemos falar porque dos nossos gaitistas célebres esse não morreu ainda. Ó coisa boa.
Vai ser até um pouco difícil falar dele com o gaitista porque o cara faz muita coisa: é gaitista, produtor musical, violonista, cavaquinista, cantor, compositor,arranjador…. ufa.
Aí vocês vão estranhar: cavaquinista?!
Dos gaitistas que falamos até agora (na sua maioria) sempre havia um viés para o blues. A maioria tocava a gaita diatônica, mais usada no blues mesmo. Quem tocava a gaita cromática (como esse nosso amigo aí) normalmente toca mais música clássica e clássicos da música popular brasileira (como o Edu da Gaita e o Larry Adler que já falamos aqui).
Buenasamigos! Hoje vamos falar de Carey Bell (quem gosta de um blues de Chicago já tágostando). Ele teve grandes e boas amizades por Chicago: nada menos que LittleWalter, Big Walter Horton (já falamos dele por aqui) e Sonny Boy WilliansomII (e dele também). Foram seus professores, amigos, incentivadores….. dizem que Little Walter até lhe emprestou roupas e dinheiro pra ajudar a melhorar suaimagem!
Carey Bell nasceu em Macon(no Mississipi, 1936). Teve um grande influenciador, Lovey Lee, seu padrasto que tocava piano e tinha uma banda que mais tarde levaria Bell junto com a banda pra Chicago.
Leia antes de discutir hein, essa música é do Skip James e teve sua gravação original feita em 1931!
Desculpe a quem incomodar eu colocar a gravação desta música feita pelo Deep Purple, e não a original, mas isso tem um grande motivoVamos falar um pouco desse cara, o Skip James, e lendo a história dele….. me deu certa tristeza sabe…. e no fim da leitura eu vejo que o Cream e depois o Deep Purple gravaram a música do cara! Poutz! Palmas pra ele: Skip James.
Antes de mais nada preciso dizer que pulamos um pouquinho os virtuoses gaitistas. E só pra não enjoar eu quis mostrar pra vocês a música de Skip James, um bluseiro mais intimista, que caminha com a música nos seus falsetes. É até meio estranho dizer mas, pra mim, ele dá esse peso introspectivo na música mais com seus falsetes do que com a cadência mais lenta. Vocês vão gostar.
Nascido em Yazoo City (em 1902), no Mississipi, Nehemiah Curtis “Skip” James teve um caminho bem tortuoso na música.
Foi criado em uma plantação perto de Bentonia e ganhou seu primeiro violão com 8 anos de idade. Logo aprendeu a afinação que seria sua assinatura mais tarde, a afinação de E menor, e sua religiosidade muito presente em sua vida e música veio de um pai ausente que era pastor.
Olá, não sou o Gigo Blues, mas já ouvi muito esse cara em casa.
Nosso astro de hoje não é exatamente popular. É até um pouco tímido, nunca teve a intenção de ser um “leader band” (líder band), o que tirou dele uma certa parcela de fama e prestígio. O prestígio ficou todo concentrado no seu som mesmo. Por ele foi possível costurar lindas parcerias, tornou-se ícone de um movimento dentro do blues (o Chicago Blues), fez até parte de um filme usando de uma forma bem caricata a visão do chamado bluesman. Veja essa participação no filme Os irmãos cara de pau nesse link https://www.youtube.com/watch?v=8fRlgmeSe2M (esse filme também vale muito a pena…. a postura dos dois no meio do povão, é demais).
Mas eu quero falar um pouco de como o som da sua gaita prende o espectador. Com o perdão de vocês; por não ser musicista vou usar uma tradução livre aqui e agradeço muito a quem quiser colaborar.
Diz-se que não há gaitista com o grande tom de Horton e seu senso de tempo espaçoso. Ele definiu a moderna harmônica amplificada de Chicago com sua gaita de backup e virtuosos solos em grandes gravações de blues. Era característico dele a nota única com uma linha de baixo ambulante (geralmente com um tom profundo e seleção de notas insuperáveis). Fez também algumas músicas inteiras na gaita como La Cucaracha, que veremos abaixo.
Boas novas amigos! Bom nem tão novas assim 😉 Hoje vamos falar de um gaitista nascido em 1914 nos Estados Unidos. Um ícone americano famoso até no cinema da época, mas, nem tão admirado assim no seu país (pelo menos naquele tempo).
Mas vamos aos fatos! Com vocês, Larry Adler!!!
E vamos começar com uma música que eu adoooro. Interpretando Clair de Lune.
Pois que em tempos de eleições no Brasil, política sendo hiper discutida….nosso gaitista de hoje era um esquerdista, de origem judaica que, contrariando os pais, fez amizade com todos os garotos negros que conseguiu encontrar….hehehe.
Olá meus queridos, hoje venho falar de um grande gaitista, Sonny Terry. Dono de um estilo próprio e peculiar, sua música foi marcante para o Blues e principalmente para a gaita.
Saunders Terrell, mais conhecido como Sonny Terry, nasceu em Greensboro, Carolina do Norte, no dia 24 de Outubro de 1911. Perdeu a visão de um olho num acidente quando tinha cinco anos e perdeu a visão do outro olho em outro acidente quando estava com 18 anos; o que veio a afetar gravemente suas escolhas de emprego. Foi nessa época que ele decidiu ser cantor de blues.
O pai de Sonny tocava gaita e o ensinou quando jovem. Terry viajou para a região de Durham, uma área conhecida por sua rica história na cultura Blues, e começou a tocar pelas esquinas. Desenvolveu um estilo de tocar – fazendo sons de animais com o nariz e apitos de trem com sua harmonica – que era exclusivamente seu.
Para quem não pode conferir ou não ficou sabendo, realizamos neste domingo 30/09/2018 uma Live Stream em meu canal do youtube, nesta live abordamos como como tema principal as posições na gaita diatônica. Deste modo deixo aberto o meu convite para você que não viu, que possa conferir a nossa transmissão, confira abaixo a transmissão e as imagens referente ao assunto abortado. Grande abraço a todos.
Morreu de curiosidade do post passado pra este né?! Pois então hoje vamos falar do controverso Sonny Boy Williamson II. Matéria passada falamos do Sonny Boy Williamson I pra quem não viu, CLIQUE AQUI.
Seu passado cheio de mistérios dificultou bastante ter certeza de determinados dados (coisa pouca, só seu nome e sua data de nascimento!) Pois que Sonny Boy Willianson II usava diferentes nomes para se apresentar, tinha diversos apelidos por isso é difícil precisar seu nome de batismo. Mas era conhecido por Aleck “Rice” Miller (sendo Rice um apelido).
Mas achamos uma coisa mais…. concreta pra falar do nome dele!
Nascido em Glendora, no Mississipi, pode ter nascido entre os anos de 1894 a 1912, não se sabe ao certo. Ele também falava datas diferentes provavelmente pra parecer ser o único Sonny Boy.
Sim meus amigos, é bom e é em dobro. São dois Sonny Boy Williamson. E na minha pesquisa (eh eu não sou musicista mas prezo muito os meus leitores) eu encontrei uma matéria indispensável que o Rob Gordon fez sobre o Sonny Boy Williamson I. Vou fazer umas citações dele porque tá demais Rob e vamos “engrossar o caldo” por aqui!
Olha o que ele fala sobre a gaita no blues…. “É impossível falar sobre (ou ouvir) blues durante muito tempo sem cair numa gaita. Afinal, mesmo sendo usado em diversos gêneros musicais, o instrumento acabou se tornando a cara do blues.
Isso não é coincidência ou acidente. Na verdade, é algo que está ligado a motivos muito mais econômicos e práticos que artísticos. Pense num blueseiro do início do século 20: um sujeito sem muito dinheiro e andando a pé de uma cidade para outra. Primeiro, a gaita é infinitamente mais barata que um violão. Segundo? Ela cabe no bolso.
Seja por preço ou por praticidade, o fato é que foi no blues que a gaita passou a ser um instrumento principal na música, ao invés de apenas “dar apoio” para o resto da banda. E muito disso se deve a Sonny Boy Williamson.
“Ou, melhor dizendo, ao primeiro Sonny Boy Williamson.”
Sonny Boy Williamson I nasceu John Lee Curtis Williamson, em Jackson no Tennesse, no ano de 1914.
Fez muito sucesso logo com sua primeira gravação, a música Good Morning School Girl, que virou um clássico do blues.
Fez muitas outras músicas de sucesso que valem muuuito a pena ouvir como Sugar Mama Blues, Shake the Boogie e Sloppy Drunk, dentre outras (na matéria do Rob Gordon tem uma explicação bem legal sobre cada música).
Mas afinal porque o nome desse gaitista virou sucesso em Chicago (uma marca de sucesso na verdade)??